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As relações multilaterais e bilaterais do Brasil

As relações multilaterais e bilaterais do Brasil

Por conta do mundo globalizado em que vivemos, todos os países tendem a uma integração de relações socioespaciais para que seja possível sustentar o desenvolvimento de toda sociedade. Em decorrência desse movimento, a maneira encontrada para solucionar problemas, foi através da cooperação em torno da convergência de interesses comuns, para superar décadas de atrasos, imposto pelo neocolonialismo e, também, pelo protecionismo das nações desenvolvidas, resultando na criação das relações multilaterais e bilaterais. Isso leva a facilitar o comércio entre países membros com redução alfandegárias, resolução de problemas, cotas de exportação, entre outros. Mas, como funciona, as relações comerciais funcionam no Brasil e elas realmente produzem bem-estar econômico perante ao Sistema Internacional?

Em primeiro lugar, o Brasil, atualmente, está avançando para se tornar um país globalizado. Mas seu modo de inserção no cenário internacional difere de outros países globalistas. Exemplo do Chile, que enquadra uma orientação comercial que prolonga diretrizes dos tratados de livre comércio e, uma economia baseada nas exportações primárias. Ou seja, os preceitos neoliberais dos anos 1990. Ao contrário do Estado brasileiro, onde adota-se o modo de globalismo industrial, esse processo de desenvolvimento possui duas características essenciais. Desse modo, podemos citar o multilateralismo recíproco (quando as regras de ordem multilateral beneficiam todas as nações) e a internacionalização econômica.

Resultado das Relações Multilaterais e Bilaterais

Desde 2003, as negociações incorporaram essa política econômica e administram a conduta diplomática na OMC, no âmbito da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), e em relação à União Europeia, assim como na formação de coalizões com países emergentes. O objetivo dessa estratégia é estreitar os laços com o maior número possível de nações, blocos e regiões. Todavia, independentemente de sua situação geográfica, mas se expressa com ênfase no Hemisfério Sul, devido aos interesses brasileiros. Em 2004, por exemplo, a Argentina foi o segundo maior destino das exportações brasileiras, depois dos Estados Unidos, enquanto a China ficou em terceiro lugar, e os países do sul foram o destino de 50% do total das exportações.

Entretanto, o Brasil ainda é visto como um Estado protecionista no cenário internacional. Segundo pesquisas realizadas pela UNQ, é evidente que o Brasil ainda é observado por fora de forma protecionista e retrocedente. Sobretudo, mostrando que nos últimos séculos países emergentes latino-americanos, como Colômbia, Peru, México e Chile tiveram maior índice de desenvolvimento em acordos bilaterais em relação ao Brasil. Além disso, acrescenta, que os novos desafios internacionais forçam o Brasil a tentar criar uma estratégia de se relacionar com o mundo, ou pelo menos, vão impor as linhas de uma atuação internacional condizente com os meios disponíveis.

Modernização do Sistema

Apesar da globalização, modernização do sistema produtivo brasileiro e da estratégia logística de inserção no cenário internacional, o Brasil não conseguiu no século XXI modificar substancialmente sua pauta de exportações e colher maiores benefícios do comércio exterior. No ano de 2009, exportou mais commodities do que manufaturados. Em relação às manufaturas, 40% acabaram sendo para as principais economias (Estados Unidos, União Europeia e China). Enquanto isso, outros 40% foram para a América Latina, o que atesta a atenção aos países vizinhos (UNQ, 2001).

Em suma, a importância dessa ferramenta internacional para o comércio seria a formulação da política externa brasileira, a fim de se desenvolver um mundo globalizado. Esses acordos são criados e formados, principalmente, para resolver questões complexas e que precisam de apoio. Desse modo, mesmo que um Estado não tome conta de resolver um problema sozinho, um acordo internacional com um ou mais países, pode ajudá-lo a se livrar do obstáculo. São os acordos bilaterais que vão garantir direitos e ditar deveres que deverão ser cumpridos e respeitados por ambas as partes nas negociações (DALPIAZDALPIAZ, 2017).

Leia também: A cooperação em matéria de energia entre os países do BRICS

O Brasil mesmo sendo um país visto como emergente, atualmente tomou diversas iniciativas para tais acordos internacionais, exemplo do BRICS, e seu peso no cenário brasileiro tem aumentado rapidamente devido ao crescimento acelerado das quatro economias e à recessão que afetou os países ricos. Como desejava a diplomacia nacional, o estabelecimento de regras para a ordem global passou a significar uma responsabilidade compartilhada para o aumento do comércio. Não somente o BRICS fez sucesso no território brasileiro no âmbito comercial, como existem muitos outros acordos bilaterais e multilaterais que são importantes para relações. Para obter mais informações sobre os acordos em que o Brasil está inserido, acesse o site do governo, para obter o resultado de todas as atividades ainda vigentes.

Fontes:

Blog

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