Na primeira reportagem da série sobre formações, o Instituto Global Attitude apresenta uma introdução ao Direito.
Por Braiam Resende, com informações do IPOG — IGA SP — São Paulo 17/07/2024 06h10 Atualizado há 20 minutos
O curso de Direito é um dos mais tradicionais e populares, ao lado de Medicina, destacando-se pelo prestígio social e relevância histórica. Nesta primeira reportagem, o Instituto Global Attitude, traz um panorama de uma das profissões mais desejadas do Brasil.
Todos os anos, milhares de pessoas ingressam na graduação em Direito, e muitos concluem o curso, tornando-se bacharéis e entrando no mercado de trabalho. O país possui mais de 1,2 milhão de profissionais de Direito.
Segundo uma pesquisa da Folha de São Paulo, 74% dos advogados avaliam o mercado com notas de 7 a 10, demonstrando alta satisfação.
Estrutura do Curso de Direito
O curso de Direito, com duração média de 5 anos ou 10 semestres, inclui disciplinas teóricas e práticas em diversas áreas, como:
Direito Civil
Direito Penal
Direito Processual
Direito do Trabalho
Direito Ambiental
Direito Tributário
Essas matérias abrangem aspectos da vida pública e privada, como obrigações e responsabilidades, contratos, direito de família e direitos humanos. Os três primeiros anos são mais teóricos, com introdução gradual de áreas específicas e práticas. O curso inclui estágio obrigatório e um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), geralmente uma monografia.
Exame da OAB
Para exercer o direito de advogar, é necessário passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado três vezes ao ano. A avaliação é dividida em duas etapas:
- Primeira Fase: 80 questões objetivas de múltipla escolha.
- Segunda Fase: Prova prático-profissional, que inclui a redação de uma peça profissional e quatro questões discursivas baseadas em situações-problema.
Opções Sem OAB
Bacharéis em Direito que ainda não passaram na OAB têm várias opções de atuação. Eles podem trabalhar como assistentes jurídicos em escritórios de advocacia, auxiliando advogados em atividades diárias e na gestão jurídica de escritórios e departamentos. Além disso, há concursos públicos que não exigem a OAB, como os da Polícia Militar e auditorias. Outra possibilidade é seguir a carreira acadêmica e docente, embora nesses casos uma pós-graduação ou especialização seja geralmente necessária.