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O impacto da globalização nas finanças internacionais

O impacto da globalização nas finanças internacionais

Quando nos deparamos com o termo globalização nos vem à mente a ideia de interligação dos povos e do sistema internacional. Com isso, transcende fronteiras e conecta também estruturas monetárias. A princípio, em décadas passadas, o termo já havia sido alvo de debates teóricos e analistas do sistema internacional. Entretanto, o tema ganhou notoriedade em decorrência da falência do socialismo – idealizado pela União Soviética – em meados do fim da década de 1980. E de fato, a pauta foi engajada com a queda do muro de Berlin em 1989, o que levou consequentemente ao fim da União Soviética em 1991.

Diante da construção de um novo cenário, onde o capitalismo advindo dos EUA (Estados Unidos) se fez hegemônico de tal forma que o dólar, moeda norte americana, se tornou a principal moeda das finanças internacionais. A globalização de fato proporcionou a aproximação entre os Estados abrindo caminhos para as integrações regionais como a União Europeia, que tem o nível mais avançado de integração, ou seja, a união monetária que são os Estados parte da zona do euro. Usando a epistemologia da integração entre os povos derivada da globalização, posta uma análise macroeconômica, esse fenômeno do sistema internacional, como tudo, tem perspectivas positivas e negativas. Ou seja, as finanças internacionais, por estarem interligadas num circuito complexo que define o mundo hoje, podem ser vistas por distintas perspectivas.

A Queda de Barreiras da Globalização

Partindo do ponto de vista positivo a existência da globalização, e como ela proporciona a queda de barreiras fronteiriças e monetárias, diminuindo os óbices que buscam a burocratização das relações comerciais entre os atores internacionais, ou seja, no contexto de integração entre os povos quanto maior for essa integração, troca de tecnologias, cultura e serviços, maior a possibilidade de sucesso no sistema financeiro internacional.

E se observado pelo prisma capitalista, a economia mundial advinda da globalização financeira é o que possibilita a identidade a vertente liberal. Ela que, por sua vez, defende que o detentor do capital pode e deve aplicar seus ativos onde melhor lhe convir. Podemos ver o advento da globalização e seus efeitos econômicos no sistema internacional quando nos deparamos com Estados como a China, Coréia do Sul, EUA entre outros atores do sistema internacional que efetuam de fato a troca de bens, serviços e redução de burocracias e barreiras tarifárias de tal forma que cada vez se mostram mais relevantes nas relações no sistema internacional.

Contudo, também existem as controvérsias do sistema financeiro internacional estar integrado, além das dificuldades, como o protecionismo. Dessa forma, analisando por um prisma não favorável a globalização podemos nos debruçar sobre a crise de 2008. Esta, provocada pelos EUA após a bolha imobiliária e a quebra do banco Leman Brothers. Essa crise arrastou todo sistema financeiro internacional para um momento muito delicado, semelhante a crise de 1929. Ou seja, em 2008 o sistema internacional beirou o colapso financeiro devido à integração macroeconômica e a relevância norte-americana entre os atores econômicos. Estados como desenvolvidos como: Portugal, Espanha, Itália entre outros tiveram muita dificuldade para se recomporem economicamente.

Reflexos da Crise

Já os Estados emergentes, como o Brasil, ainda sofrem com os reflexos dessa crise e sentem fortemente dificuldades para superar o retrocesso econômico. Dito isso, entende-se que o fato do sistema financeiro estar integrado. Assim, aumenta o risco de quando um estado quebra economicamente levar todos os outros estados que estão inseridos nessa lógica dentro do sistema internacional. E quanto maior a relevância deste ator, maior o risco das finanças internacionais.

Leia também: A importância do profissional de Relações Internacionais

Por fim, a globalização adentra em um universo de distintas possibilidades para que haja realmente a queda das barreiras econômicas e para que ocorra a aproximação de povos, culturas e comunhão entre os Estados. Num cenário internacional em que a revolução industrial 4.0 segue em ritmo acelerado no desbravamento de novas tecnologias como a nano robótica, inteligência artificial, melhorias constantes nos meios de comunicação e a confecção de moeda eletrônica que facilitará ainda mais a integração comercial. De fato, a globalização chegou para ficar a luz da modernização sendo a tendência de que se amplie cada vez mais a questão. Sendo assim, se faz necessário estar preparado para a sorte e os infortúnios que esse fenômeno pode proporcionar para o sistema internacional.

Fontes:

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