Símbolo de combate e resistência, a capoeira faz parte da identidade cultural brasileira, sendo reconhecida mundialmente como prática que une o esporte e a arte.
Por Braiam Resende — IGA SP — São Paulo 18/11/2024 16h00 Atualizado há 10 minutos
Neste último fim de semana, nos dias 16 e 17 de novembro, um evento especial levou uma multidão às ruas de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. O programa Praças da Cultura ofereceu apresentações musicais com cantores locais, artes circenses, recreação infantil e palestra sobre a importância da prática de esportes, em especial a capoeira.
Olhares curiosos que acompanham movimentos ágeis e precisos em um círculo onde dois capoeiristas executam movimentos de ataque e defesa. As demais pessoas cantam e tocam instrumentos. É a música que conduz o ritmo dos jogadores. E foi neste cenário que centenas de pessoas acompanharam a prática esportiva e entenderam os benefícios que unem a arte e o esporte. O público não só aprendeu os passos básicos, mas mergulhou em uma verdadeira aula de história.
O hip-hop marcou presença com apresentações que misturaram dança, música e poesia urbana. Os dançarinos impressionaram com coreografias cheias de energia e criatividade, enquanto os músicos trouxeram rimas que abordavam temas sociais e cotidianos, conectando-se com a realidade local.
Para os amantes da música, a programação foi diversa: artistas locais trouxeram repertórios que iam do samba ao pop, criando uma trilha sonora animada para o fim de semana. Grupos de dança também fizeram parte da festa, com performances que iam do balé contemporâneo a ritmos tradicionais brasileiros, como o forró e o frevo.
O evento não só promoveu momentos de lazer, mas reforçou a importância de ocupar os espaços públicos com arte e cultura, fortalecendo os laços da comunidade e proporcionando acesso democrático à diversidade artística.
Crianças, jovens e idosos participaram das atividades, que incluíram ainda oficinas e apresentações interativas. “É maravilhoso ver as praças cheias de vida, com pessoas dançando, aprendendo e se divertindo”, disse Flávio Santos de Oliveira, morador da região.