As redes sociais conquistaram, há algum tempo, determinado espaço em nossas vidas. Pois, coube a ela, ser uma espécie juiz para todos nós, na qual se pode ser controlado desejos, ambições e até mesmo, os mais bonitos sonhos.

Todavia, nós fazemos pouco para mudar este cenário. Algo que, certamente, incomoda minoria da população, relutantes a essa tecnologia sedutora, dona de ondas maravilhosas de se navegar. Realmente, a Internet é o máximo!

Mas, enquanto a Internet foi ganhando espaço, desde os tempos das atividades simples que poderiam ser feitas, nós já estávamos passando por uma evolução. Decerto você não lembre, mas passamos pelas salas de bate-papo e desaguamos nas tendências icônicas das notificações de ICQ, MSN e Orkut. Agora, vai me dizer que você não sente saudades?

Embora isso tenha construído uma geração, decretou o fim de outra. Em suma, muitas pessoas não conseguiram se adaptar. E está tudo bem, porque isso não significa que elas são menos humanas. Pelo contrário, estudiosos e intelectuais afirmam que são seres humanos mais saudáveis, por sinal.

E por isso, nasce uma profunda indagação, as redes sociais e a Internet, em si, possuem influência sobre nós? Continue a sua leitura e descubra mais sobre possíveis danos a nossa saúde!

Redes sociais e a ODS12

Produtos cosméticos não confiáveis e acima do valor de mercado, sites de apostas online cada vez mais duvidosos e pílulas vitamínicas que prometem o emagrecimento são cada vez mais comuns em publicidades nas redes sociais. Mas como isso, de fato, tem afetado nossos hábitos de consumo?

A ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, estabelecida pela ONU, tem como objetivo incentivar práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis. Aliás, as redes sociais podem ter um papel importante nesse sentido.

Impactos

De acordo com uma pesquisa realizada pela GlobalWebIndex, 37% dos usuários de redes sociais afirmam que as plataformas influenciam suas decisões de compra. Isso ocorre porque as redes sociais nos expõem constantemente a uma grande variedade de produtos e serviços. Aliás, importante lembrar, muitas vezes isso acontece por meio de publicidade personalizada e recomendações de amigos e influenciadores.

Além disso, as redes sociais também criam um ambiente de pressão social. Ou seja, onde muitos usuários se sentem obrigados a seguir as tendências e a adquirir produtos que são vistos como populares ou desejáveis. Isso pode levar a um consumo excessivo e diversas vezes desnecessário, que não apenas prejudica o meio ambiente, mas também pode afetar a nossa saúde financeira e emocional.

Embora as redes sociais possam ter um impacto negativo em nossos hábitos de consumo, elas também podem ser uma ferramenta útil para promover o consumo consciente e sustentável. Como por exemplo, seguir influenciadores e marcas que promovam práticas de consumo sustentáveis e conscientes, pesquisar antes de comprar, recusar publicidades patrocinadas, etc.

Assim sendo, com essas práticas, podemos contribuir para a ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, e promover um futuro mais sustentável para todos.

Saúde

Saúde mental e redes sociais são dois fatores que andam lado a lado, mas com certeza, também possuem uma relação um pouco disruptiva. Aqui, se foge a regra: os opostos não se atraem! Isso porque existem casos significativos que impactaram nas vidas das pessoas e que estamos acostumados a ver, seja em um comentário do vizinho, entre família ou no jornal.

E acredite, a ansiedade, depressão, sensação de isolamento e de perda de acontecimentos, pressão e esgotamento e obsessão com o corpo, são índices comuns há anos.

Um dos principais impactos observados na relação entre redes sociais e saúde mental é a dependência

Dependência das redes sociais

Um dos principais impactos observados na relação entre redes sociais e saúde mental é a dependência. As pessoas gastam cada vez mais tempo acessando as redes sociais, do que em tempo de qualidade para elas mesmas. E isso se torna um ciclo vicioso, infinito!

Nessa dependência, as pessoas se cobram cada vez mais a fazer boas postagens, postarem ótimas fotos e acompanharem os padrões estabelecidos nas redes. Algo que a sociedade não definiu. O que também seria ruim, mas que obviamente, é menos impactante quanto.