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Desafios da juventude brasileira no enfrentamento à crise climática

Desafios da juventude brasileira no enfrentamento à crise climática

Um dos principais desafios da juventude brasileira é liderar a luta contra a crise climática, buscando soluções sustentáveis, pressionando por políticas ambientais mais efetivas e promovendo a conscientização. Aliás, seu ativismo e engajamento são fundamentais para proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais saudável e resiliente para as próximas gerações.

Desafios da juventude

  • Conscientização: A falta de conscientização sobre a gravidade da crise climática entre a juventude pode dificultar a mobilização e o engajamento em ações de combate ao problema;
  • Educação ambiental: A necessidade de aprimorar o ensino sobre questões ambientais nas escolas para capacitar os jovens a compreenderem e enfrentarem os desafios climáticos;
  • Participação política: A dificuldade de inserção da juventude brasileira nos espaços de decisão política, o que limita sua capacidade de influenciar políticas ambientais efetivas;
  • Desigualdade social: A crise climática afeta de forma desproporcional comunidades carentes, tornando essencial considerar a inclusão social e a equidade nas estratégias de enfrentamento;
  • Pressão econômica: A dependência do país em setores econômicos intensivos em carbono dificulta a transição para uma economia verde. Desse modo, ela exige mudanças profundas em políticas e práticas;
  • Negacionismo e interesses divergentes: Enfrentar a resistência de grupos negacionistas e interesses econômicos que se opõem a medidas ambientais pode criar obstáculos significativos;
  • Preservação da Amazônia: A proteção do maior bioma brasileiro é crucial, mas enfrenta desafios como o desmatamento ilegal e a expansão agropecuária;
  • Adaptação às mudanças climáticas: A juventude terá que enfrentar os impactos já inevitáveis das mudanças climáticas e desenvolver estratégias de adaptação;
  • Cooperação internacional: A crise climática é um problema global que requer cooperação internacional. Entretanto, isso pode ser difícil de alcançar em meio a interesses divergentes entre nações;
  • Resistência a mudanças de hábitos: A mudança de comportamento individual é essencial, mas muitos jovens podem enfrentar resistência em abandonar padrões de consumo insustentáveis.

Sociedade Civil

O envolvimento da sociedade civil em processos políticos e em reivindicações a respeito de pautas ambientalistas, como no #FridaysForFuture, que em 2018 mobilizou jovens ao redor do mundo inteiro em prol das mudanças climáticas, é de suma importância para transformações efetivas em nosso modo de vida. Contudo, para a realidade brasileira, isso não é o suficiente.

É importante lembrar que a juventude, em qualquer lugar do mundo, mas especialmente no Brasil, é o produto de uma construção social muito diversa que precisa levar em conta inúmeros contextos relacionados a gênero, etnia, cultura e classe social. E para integrar todas essas “juventudes” a discussões sobre o enfrentamento da crise climática, em primeiro lugar, é necessário uma educação ambiental adequada e democrática. Pois, o amplo acesso a informações, fomento à pesquisa e reconhecimento da importância dos movimentos indígenas é imprescindível para que os jovens brasileiros se engajem efetivamente em pautas climáticas e ambientais em geral.

O Brasil possui uma grande relevância perante a manutenção da crise climática. A biodiversidade brasileira, e em especial a Amazônia, considerada o pulmão do mundo, é um agente decisivo na transformação da realidade ambiental. Este fato compete à juventude do Brasil um desafio ainda maior, posto que possuímos a responsabilidade de manter a nossa “casa”. Ponto que afeta principalmente a juventude indígena, os principais e diretamente afetados pela crise climática. E também de corresponder às expectativas globais de sermos os atores da mudança.

Políticas públicas

A carência de políticas públicas consistentes e contínuas sobre mudanças climáticas no Brasil não apenas impossibilita um debate socioambiental abrangente nos setores corporativos, agrícolas, etc., como também enfraquece o envolvimento do jovem brasileiro e atrasa a construção de um espaço formal para atuação de jovens que, na maioria das vezes, existem como um conselho consultivo, nunca de forma deliberativa e vinculante, como foi muito bem colocado pela Paloma Costa, coordenadora do grupo de trabalho sobre o clima na Engajamundo, no Encontro de Cúpula da Juventude para o Clima, em 2019. Assim, como ficam os desafios da juventude?

Durante boa parte da história, jovens foram responsáveis pela idealização de um futuro sem terem condições de intercederem na construção do presente. Por isso, a ocupação da juventude em espaços estratégicos e sua atuação em debates, planejamentos, execuções e avaliações de políticas em governos e organizações que lideram a agenda climática, é essencial para o fortalecimento da posição da juventude na construção de um mundo mais sustentável.

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