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Delegação de mulheres do Diplomacia Civil representa o Brasil no Nairobi Summit

Delegação de mulheres do Diplomacia Civil representa o Brasil no Nairobi Summit

Pela primeira vez na África, o programa Diplomacia Civil leva uma delegação 100% feminina para o Nairobi Summit, entre dia 10 e 15 de novembro. Promovido pelo Fundo de População da ONU, juntamente com os governos do Quênia e da Dinamarca, o Nairobi Summit é uma conferência de alto nível que reúne chefes de estado, ministros, parlamentares, organizações internacionais e da sociedade civil, jovens líderes, instituições financeiras e acadêmicos para mobilizar ações políticas e econômicas dedicadas ao alcance dos direitos da mulher e de sua saúde reprodutiva e sexual. 

O evento marca os 25 anos da criação do Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (ICPD), quando 179 governos se reuniram no Cairo, Egito, e se comprometeram a adotar ações voltadas ao empoderamento de mulheres e meninas. Entre os compromissos está a disseminação de informações e serviços dedicados ao planejamento familiar, redução de mortes maternas evitáveis, combate à violência sexual e baseada em gênero e práticas prejudiciais contra mulheres e meninas. 

A delegação

Elisa Soledade Iacconi é formada em Design Gráfico e Relações Internacionais pelo Centro Universitário Ritter dos Reis, cursou um ano de sua graduação em Relações Internacionais na Universidad Europea de Madrid, além de ter expandido suas vivências e habilidades linguísticas na Santa Fe University of Arts and Design. Durante suas formações, estagiou na empresa Termolar e no Ministério Público do Rio Grande do Sul. Atualmente, amplia sua formação acadêmica com o Programa de Pós-graduação da UFRGS em Estudos Estratégicos Internacionais. Atua em parcerias acadêmicas diversificadas relacionadas a Direito Internacional, fazendo traduções de textos jurídicos e participando em competições acerca do Direito Internacional Público. Seus atuais focos de pesquisa são: Direitos Humanos, Meio Ambiente, Patrimônio Cultural Internacional e Teorias das Relações Internacionais.

Letícia Bilard é graduanda de Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 2016, fundou junto com sua irmã a Lorena Em Movimento, iniciativa de promover eventos sociais e intermediar doações na cidade onde seus pais moram. Atualmente, é Assistente de Projetos do Núcleo Expressões e Histórias, projeto que atua auxiliando ONGs de apoio à crianças e adultos em situação de refúgio no país. É também estagiária da Defensoria Pública da União no Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, organização não-governamental de direitos humanos cuja visão é erradicar a desigualdade de gênero, garantir direitos e combater o encarceramento.

Livia Ortegosa Damasceno é bacharel em Relações Internacionais pela PUC-SP e mestra em Advanced Studies on Children’s Rights pela Universidade de Genebra. Sempre teve interesse em temas relacionados a infância, juventude e questões de gênero. Durante a graduação fez parte de um projeto de parceria da PUC-SP com o Ministério da Educação – Programa de Educação Tutorial – tornando-se bolsista e pesquisadora de assuntos relacionados a Direitos Humanos. Desenvolveu projetos com ONGs como a Sou da Paz e a Conectas Direitos Humanos, bem como produziu artigos científicos para o blog do programa e para apresentações na universidade. Elaborou sua tese “Silêncio das Inocentes: A Invisibilidade das Meninas Soldado Diante dos Mecanismos Internacionais e a Proposta de uma Abordagem Community Based” em 2014 e 2015 quando concluiu a graduação. Já no mestrado, foi estagiária na UNICEF em Genebra na Unidade de Direitos Humanos. Sua tese de mestrado trabalhou como tema gravidez na adolescência e direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, tendo como estudo de caso as meninas-mães em abrigos brasileiros. Atualmente é professora de inglês para crianças e tenta traduzir para uma linguagem infantil tudo o que aprendeu em sua trajetória acadêmica.

Michelle Louzeiro Nazar é socióloga e doutoranda em Sociologia e Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (PPGCSOC UFMA). É mestre em Sociologia pela UFMA e graduada em Ciências Sociais pela UFRJ. Desenvolve sua tese de doutorado pesquisando acerca do processo de luta pelo reconhecimento dos catadores de materiais recicláveis no Maranhão e as parcerias e resultados alcançados por esses agentes no âmbito do cooperativismo. Como mestre, analisou o fortalecimento da sociedade civil organizada e a sua atuação no campo educacional em São Luís. Durante a graduação, participou de diversas pesquisas, inclusive a que analisou os recursos mais preponderantes para a inserção dos estudantes na UFRJ. Nesta universidade conquistou o prêmio dignidade acadêmica com laude pelo seu excelente desempenho acadêmico. Além de atuar no campo acadêmico como pesquisadora, atuou como docente na área de Sociologia na UFMA. Foi supervisora de projetos da ONG Doe seu Lixo em São Luís onde pôde elaborar o projeto “Reciclar para transformar o futuro”, vencedor do edital da FUNASA e que conquistou diversos aportes para a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (ASCAMAR) em São Luís, fato que mudou o rumo da coleta seletiva na cidade. Seus principais pontos de atuação e pesquisa versam sobre a luta pelo reconhecimento de grupos fortemente estigmatizados pela sociedade; o associativismo; a questão de gênero nas cooperativas; as relações entre educação e sociedade civil; e a relação entre reciclagem e sustentabilidade no Brasil.

Priscila Caneparo é professora de Direito Internacional Público, Direito Humanos, Direito Constitucional e Ecopolítica Internacional. Coordenadora do Grupo “Sistema ONU” (UNICURITIBA) – melhor classificação entre as equipes brasileiras no 11th Nelson Mandela Wolrd Human Rights Moot Court Competition (2019). Graduada pelo Centro Universitário Curitiba (2007). Especialista em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009). Mestre em Direito das Relações Econômicas Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2011). Doutora em Direito das Relações Econômicas Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2015). Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB/PR, desde 2008. Membro e parecerista da Academia Brasileira de Direito Internacional. Membro do Conselho Científico do Instituto Memória.

Roberta Salomone é jornalista e, desde 2015, trabalha como repórter e editora da GloboNews. Em 2018, foi indicada ao Emmy Internacional de Jornalismo com “Os filhos da Maria da Penha”, programa sobre os filhos das vítimas da violência doméstica. No mesmo ano, recebeu a indicação ao Prêmio Petrobras de Jornalismo pelo trabalho sobre casamento infantil no Brasil, também exibido na GloboNews. Roberta nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e é aluna do Mestrado Profissional em Análise e Gestão de Políticas Internacionais: Resolução de Conflitos e Cooperação para o Desenvolvimento, da PUC-Rio. Tem pós-graduação em Comunicação Jornalística, MBA em Marketing e formação em Digital Media Marketing pela New York University. Roberta trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como TV Globo, Revista Veja e jornal O Globo, e é co-autora da série de livros infantis sobre meio ambiente “O Oco do Toco”.

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