Nesta quarta-feira (20) começa a 17ª edição do Brazil Model United Nations (BRAMUN), simulação anual do funcionamento das Nações Unidas para ensino médio, realizada na Costa do Sauípe, Bahia. Esta é a primeira vez que o Instituto Global Attitude está à frente do evento como organizador.
A simulação, que acontece de 20 a 24 de março, reúne 450 alunos e professores de ensino médio, com um total de 20 escolas internacionais – sendo 19 no Brasil e uma em Portugal. Os participantes assumem o papel de diplomatas representando uma nação, um oficial do governo ou uma ONG em sessão simulada de um comitê da ONU, podendo ser o Conselho de Segurança, Conselho de Direitos Humanos ou Conselho Econômico e Social, aprendendo assim sobre as principais questões da agenda internacional, com foco nas relações internacionais e diplomacia.
De acordo com a coordenadora do Diplomacia Civil, Tatiana Ramalho, que está à frente da organização do evento, a importância do BRAMUN está no desenvolvimento de habilidades-chave que seriam difíceis de serem obtidas de outra forma pelos estudantes, como oratória, negociação e poder de persuasão.
“Uma simulação das Nações Unidas, no nível do ensino médio, é de extrema importância para os jovens e futuros líderes, pois estimula, desde cedo, o estudo das políticas externas dos países e dos principais acontecimentos da atualidade. Os alunos aprendem a respeitar as diferenças culturais e a defender direitos e interesses de um país ou de representantes de governo, que podem não ser os mesmos que os seus, e isto os provoca a saírem da zona de conforto e a pensarem fora da caixinha”, explica.
Ainda no dia de inauguração do XVII BRAMUN, o coordenador-residente do Sistema da ONU no Brasil e representante-residente do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic, ministrará a palestra cujo tema dá o nome à edição de 2019: “o silêncio é o triunfo da justiça”. Nos demais dias, os participantes contarão com workshops da Diplo Lab e palestras de capacitação, elaborados para contextualizar e gerar conhecimento que proporcione uma visão mais abrangente da natureza da diplomacia contemporânea.
“O evento é uma verdadeira oficina de formação sólida de futuros líderes e cidadãos globais, em sua maior parte brasileiros, muitos dos quais, num futuro próximo, estarão envolvidos diretamente em importantes processos de tomada de decisões que impactarão, direta ou indiretamente, o futuro da nossa nação”, afirma Tatiana.