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A trajetória econômica da China e sua ascensão no mercado

A trajetória econômica da China e sua ascensão no mercado

A China é o segundo maior país no continente asiático, com mais de 2240 anos de independência, sendo possível ver um crescimento econômico no país durante 30 anos consecutivos, chegando a ter 50% da economia global. Entretanto, isso começou a anos atrás devido a morte de Mao Tse Tung em 1976, um dos líderes do partido comunista, e logo em seguida devido as lutas travadas pela sucessão do governo, Deng Xiaoping acaba ficando frente ao Estado em 1978, realizando uma abertura de mercado sem que o país mudasse sua forma de governo comunista, investindo em 4 áreas consideradas vitais para ele, que são: a defesa, a ciência/tecnologia, agricultura, e as indústrias, elas ficaram conhecidas como “As quatro modernizações”. Portanto, pode-se notar que pela primeira vez em muitos anos há a intenção de uma abertura na política internacional, algo considerado distinto do que Mao Tse Tung previa, pois ele dizia que o crescimento econômico do país se daria de forma isolada. 

Com isso, foi possível ver que boa parte da economia era voltada para a exportação, ou seja, a venda de produtos chineses para outros países, isso ocorreu pois o Estado possuía uma grande mão de obra, sendo ela barata, e com uma baixa qualidade, o que atraia possíveis aliados, fazendo com que até mesmo os Estados Unidos fizessem negócios com a China a fim de levar suas empresas para dentro do país. A partir disso, segundo foi possível ver nos anos 2000 um crescimento constante do PIB, se mantendo na maioria das vezes acima dos 8% chegando a uma taxa de 35,7% em 2006, porém, anos depois essa economia veio a sofrer diversas consequências causadas pela grande crise de 2008 (ANDRADE, Everaldo).

Após passar por dificuldades econômicas devido à crise, o país já não exportava como antes, então o líder Hu Jintao, que governava desde 2003, iniciou diversos investimentos dentro do país, construindo grandes pontes, e criando uma infraestrutura que pudesse atender sua população, e na época o PIB que estava chegando a 11% caiu para 9%, (ANDRADE, Everaldo). Após 2008, a China volta ao mercado e se torna um dos maiores exportadores mundiais, fazendo com que sua economia crescesse e ganhasse mais espaço, com superávits relativamente altos, com uma baixa taxa de desemprego, com uma estabilidade social e política e chegando a tirar 600 mil pessoas, de acordo com dados do banco mundial, da extrema pobreza. 

Já em 2013, quando Xi Jinping, atual líder do país, assume o comando, ele gasta milhões de dólares construindo rotas de transporte, portos e ferrovias, com o objetivo de melhorar a infraestrutura na Ásia e expandir o comércio com o Ocidente, no caso países da Europa, África e da América. Além disso, o líder investiu em infra estruturas externas, como o porto de Pireu na Grécia, e o aeroporto de Toulouse na França, chegando a controlar cerca de 10% da atividade portuária europeia em 2018. 

Desta forma, a China dava apoio a países que estavam subdesenvolvidos como o Sri Lanka, que foi um dos primeiros países a receber investimento para construir seu porto, logo é possível ver que o governo estava criando países dependentes dele, um exemplo do plano Chinês que foi considerado bem-sucedido é o que houve na África onde cerca de 30 a 50% da infraestrutura é ocupada pelo país oriental. Com isso a China chegou a lucrar cerca de 419 milhões em relações comerciais, apenas em 2018, e com uma exportação mais lucrativa que a dos Estados Unidos, pois enquanto o país lucrava cerca de 120 bilhões com a exportação, a China já lucrava cerca de 539 bilhões, além disso, o líder Xi Jinping se pronunciou acerca de sua economia e disse que “Em apenas 30 anos nós saímos da pobreza, mantemos nossas ideologias e ainda somos ricos e desenvolvidos”.


Referências:

O mundo segundo Xi Jinping, 2018.

Formação econômica e industrialização, 2019.

Aula publica, economia na China, 2016.

FERNANDES, Marcelo; LEITE, Alexandre; A revolução Chinesa de 1949.

ANDRADE, Everaldo. Crescimento econômico e estabilidade política na China: correlação e complementaridade.

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