O Hamas liberou 20 reféns vivos que estavam sob seu controle há 738 dias, desde o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023. Além disso, serão devolvidos 28 corpos de pessoas que morreram durante o cativeiro.
O acordo faz parte de uma trégua mediada pelos Estados Unidos, trazendo de volta também um cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro. Em contrapartida, Israel liberará cerca de 1.700 prisioneiros palestinos, entre eles 250 condenados à morte.
Países como Turquia e Egito contribuíram diplomaticamente para viabilizar o acordo. Logo após as liberações, houve movimentações para deslocar populações palestinas de volta a Gaza e restabelecer ajuda humanitária.
De acordo com Rodrigo Reis, diretor executivo do Instituto Global Attitude (IGA), o plano é “bastante delicado”, com desafios políticos e humanitários à frente. Para ele, a discussão sobre o reconhecimento de um Estado palestino será crucial para evitar novos conflitos.
Segundo o texto, o confronto entre Israel e o Hamas deixou cerca de 68 mil mortos, sendo a maioria palestinos. Estima-se que 78% da infraestrutura de Gaza foi destruída, incluindo 92% das habitações e escolas, e 61% dos hospitais.
O plano apresentado prevê que Israel retire suas tropas para zonas de segurança pré-estabelecidas e que Gaza seja reconstruída, enquanto o reconhecimento de um Estado palestino — sem participação do Hamas no governo — é apontado como passo estratégico.
O IGA vê no arranjo uma “boa notícia” diante do cenário dramático que vinha se desenhando, embora ressalte a necessidade de flexibilidade política e mediação internacional para garantir estabilidade.
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